Bonnie & Klyde Adventures

Acompanhe este Blog-livro composto por minicapitulos sobre dois amigos nas mais diversas aventuras!

Os dois mal podiam crer na incrível sorte que estavam tendo. A um passo da expulsão, o portão estava livre e cada segundo contava. Ouviu-se um grito. Conceição estava ali, mas eles já estavam do outro lado. O portão era todo coberto por plantas e ficava impossível a visualização do que havia do outro lado. Bonnie e Klyde podiam sentar bem ao lado dali e não seriam identificados pela diretora pelo outro lado.
Respiraram aliviados e ergueram os olhos. O Jardim sul mantinha-se como da última vez que o viram: rosas e outros tipos de flores, vermelhas, enquanto o resto das outras plantas, mortas e secas. “Lindo”, pensaram os dois, comunicando-se apenas com os brilhos em seus olhos. O contraste das flores vermelhas com o amarelo das folhas secas dava um ar de mistério e magia.

-Será que outras pessoas já entraram aqui? – falou Bonnie, imaginando se seriam os dois ali os primeiros a conhecer o misterioso jardim.
-Acho que não né? Ele foi construído. A fonte e as colunas não surgiram do nada.
-Me referi a vê-lo assim, com todo esse sincretismo.
Klyde observou o local. Realmente não parecia muito visitado, levando em consideração o cadeado enorme na frente do portão.
-Acho que você tem razão. O cadeado não permitiria que qualquer um entrasse. Talvez sejamos os primeiros em anos.
Klyde pôs as mãos no bolso e olhou para a companheira de aventura, esperando.
-O que foi? – respondeu Bonnie, virando-se para o menino.
-Bem, e agora?
-E agora o quê?
-Entramos, e o que fazemos agora?
Bonnie se viu perguntando-se sobre isso pela primeira vez. Seu principal objetivo era entrar e ela já estava dentro. O resto seria lucro, pensava. Ela olhou para o Jardim e reviveu o momento em que o duende desaparecera em sua frente e quando fora magicamente transportada para a entrada da Academia junto à Klyde.
-O duende!
-Hã?
-Vamos procura-lo – isso se... ainda estiver vivo... , pensou, ao mesmo tempo em que tentava afastar a ideia da cabeça.
-E por onde começamos? Virando fumaça que nem ele antes de sumir?
-O jardim é bem grande, né? Procure por ali – apontando para a esquerda – e eu procuro por aqui. Deve ter alguma coisa que nos ajude a ter uma ideia de pra onde ele foi. Ele queria nos dizer algo e eu também quero lhe perguntar algumas coisinhas...
Klyde seguiu as instruções de Bonnie, não sem certo receio. Se algo acontecesse com eles estando separados, ele não saberia como agir, e provavelmente faria alguma besteira. Sentia que se algo acontecesse com Bonnie, estando ela sozinha, ele seria culpado, pois não havia feito nada pra evitar. Imerso em sentimentos que o faziam querer voltar para perto da menina, Klyde sentia agora uma dor lancinante nos dedos do pé. Uma pedra havia encontrado o seu caminho, fazendo topar o dedo com força. Sentou ali no chão, não sem antes soltar um palavrão, para deixar passar a dor. Seus olhos encontraram a serpente.

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Luis Gustavo Sodré Sousa. Tecnologia do Blogger.

Sobre este Blog:

O Blog foi criado como forma de divulgação, e a história conta sobre dois adolescentes, Bonnie e Klyde, que são transferidos para a Academia Saint Louis. Lá eles se deparam com o misterioso Bosque Carmim, um lugar perigoso e repleto de magia, que aparenta chama-los cada vez mais para dentro de si.

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