Klyde se dirigiu até seu dormitório, um quarto com espaço para mais 2 camas.Dois colegas seus já estavam deitados, em um sono profundo, então se encaminhou para sua cama nas pontas dos pés e tentou pegar no sono. Depois da aula de Biologia, não viu mais Bonnie, desesperada para fugir de suas perguntas. Ele fechou os olhos esperando dormir rápido. Mas o que chegou foi uma pedra em sua cabeça. Bonnie estava sentada no parapeito da janela (do 5° andar, diga-se de passagem), com 4 pedrinhas na mão.
- Você pode se levantar agora, ou eu posso jogar os restantes na sua cabeça. - disse com um sorriso maroto.
Klyde, depois de passado o susto, sentiu o sangue ferver. Não de raiva, mas de emoção. Ficou entusiasmado na mesma hora, e num pulo pegou a mochila, colocando dentro um livro pequeno, grosso e azul.
- Esse é dicionário?- observou Bonnie.
- Não é bem um dicionário, mas quase isso. Agora como iremos sair daqui? O caminho mais rápido até o Jardim Sul é pelos corredores, daqui.
- Pegaremos um mais rápido, “meu bem”!
Bonnie segurou a mão do garoto e pulou para o outro lado da janela. Klyde preparou-se para uma morte rápida e dolorosa, mas suspirou quando viu que havia um caminho estreito passando por debaixo da janela até o telhado do outro lado. Bonnie viu o garoto e se virou, fechando os olhos.
-Nenhum comentário sobre a altura, por favor. Esse foi o único caminho q achei, e eu odeio lugares muito altos. Do outro lado, no telhado, tem uma abertura, e lá uma escada. Descobri algo muito massa, talvez você também goste. Me siga.
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