Bonnie andava rápida pelos corredores, sendo seguida logo atrás por Klyde, que ajeitava os óculos e buscava na mochila um caderno azul escuro.
-Que diabos é isso?
-Hã?! Isso? É que eu gosto de fazer anotações, sobre o que está acontecendo, para não esquecer mais tarde.
-Um diário? Há há há!
Ignorando as risadas de sua companheira, Klyde pegava o caderno e abria , lendo em voz alta alguns trechos:
-Início das aulas do Internato Saint Louis: dia 03/03 - hoje, por sinal - horário de Segunda - feira: Geografia, um horário...
-Que diabos é isso?
-Hã?! Isso? É que eu gosto de fazer anotações, sobre o que está acontecendo, para não esquecer mais tarde.
-Um diário? Há há há!
Ignorando as risadas de sua companheira, Klyde pegava o caderno e abria , lendo em voz alta alguns trechos:
-Início das aulas do Internato Saint Louis: dia 03/03 - hoje, por sinal - horário de Segunda - feira: Geografia, um horário...
- Ninguém merece geografia dia de segunda...
- Segunda aula, Física: 2 horários...
-Física?! Fala sério! Aliás, por que você esta me contando isso?
-Por que eu ia chegar ao quarto horário, que é de Biologia: dois horários! Eu realmente queria ver...
-Já disse que não precisava vir. Veio por conta própria.
Os dois passavam agora pelo arco do corredor leste, ao lado de um pátio claro, onde se erguia um carvalho frondoso de quase 4 metros.
-Bonnie...
-Que foi?
-Hoje, depois de sairmos da enfermaria, eu tentei ver se alguma planta dos outros jardins sabia algo sobre o jardim Sul. Uma orquídea me falou algo que eu anotei em meu caderno...
-Diário...
-Dane-se. O que acontece é que ela me falou de um livro... - ele procurava algo entre suas anotações - um livro... "O Livro das Pétalas".
-E o que é que tem? Fala sobre a árvore genealógica dela?
-Fala sobre o Bosque Carmim - respondeu o garoto, acostumando-se com a menina e sua língua afiada -, e por algum motivo não se há registro desse livro na biblioteca do colégio.
-Esse Bosque... Aparenta ter algo mais, um mistério... Talvez as histórias de minha tia...
-Do que você esta falando?
-Nada. Apenas estou devaneado - respondeu com um sorriso simples.
-Vamos pra onde agora?
-Humm... Acho que o melhor lugar agora seria o jardim Sul. Precisamos saber o que aconteceu com o duende.
Os dois correram para o local e se depararam com o portão trancado. Sem saber muito bem o que aconteceu, decidiram olhar as paredes e os caracteres ao redor do portão. Qual não foi a surpresa ao verem ali imagens e símbolos, que combinados... Não faziam qualquer sentido.
-Que língua é essa? Não me lembro de já ter os visto.
-Esses símbolos me são familiares, mas não consigo lê-los...
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