Bonnie & Klyde Adventures

Acompanhe este Blog-livro composto por minicapitulos sobre dois amigos nas mais diversas aventuras!

Klyde olhava instigado para a pessoa a sua frente.
-Qui est elle? - disse para a camélia ao seu lado.
Bonnie olhou curiosa para o garoto. "Falando com as plantas?", pensou.
- O que você esta fazendo? Me espionando? - perguntou Klyde ao mesmo tempo com raiva e simpatia.
Era estranho aquele sentimento. Como ter simpatia por uma desconhecida? Seus destinos estavam unidos de uma forma indescritível. E isso incomodava Klyde: seu destino decidido, o inevitável. A dependência de outra pessoa para viver o havia feito sofrer. Aquela pessoa, aquela menina, precisava ir.


- Você se machucou? - perguntou de forma rude.
- Não! Já estou indo, não preciso de sua ajuda...ai!
Klyde podia até se arrepender depois, mas não podia deixar aquela garota daquele jeito, ferida. O seu braço ficava cada vez mais vermelho e o garoto achou que ela poderia ir se a curasse, ou pelo menos tivesse feito um curativo.
- Vou ajudar você com esse machucado.
- Já disse que não precisa - falou Bonnie seca.
- Deixe de ser ridícula.
Klyde ignorou as queixas da garota e se dirigiu para a cozinha em busca de ataduras. Era incrível como materiais como aqueles podiam ser encontrados em uma cozinha. Pegou curativos do armário e saiu da cozinha. "Talvez seja a falta de uma enfermaria próxima daqui...", pensava enquanto chegava até onde Bonnie estava sentada.
- O que estava fazendo? - perguntou Klyde.
- Eu que deveria estar fazendo essa pergunta? Era você que estava tendo uma assembléia com as florzinhas e o capim.
- Estava me espionando? - disse, com deboche.
- Na verdade eu...
Nesse momento um pequeno ser se revelou das sombras e fez com que os dois dessem um pulo para trás com o susto.
- Era de você que elas estava falando? - perguntou Klyde ao duende, que permanecia calado e parado.
- O quê você fez com minhas dinam... Quer dizer, brinquedos?!
Klyde e Bonnie se entreolharam, surpresos que os dois soubessem da existência daquela criatura no colégio.
O duende pôs-se a correr em disparada em direção a saída e os garotos foram atrás quase simultaneamente.
- O que você está fazendo?! - perguntou Klyde para a desconhecida quando percebeu que esta o acompanhava na perseguição.
- O que VOCÊ esta fazendo? Ele esta com minhas dinamites. Eu dei duro para conseguir elas.
- Dinamites?! Você ao menos pensou no que ele pode fazer com elas?!
- Isso também.
Bonnie e Klyde correram o mais rápido possível, mas o perderam de vista novamente. Correram sem prestar atenção por onde, se afastando dos locais costumeiros da escola, o que os levou a uma câmara grande, com paredes rachadas. A sua frente um portão fechado com um enorme cadeado. Bonnie deu um passo para trás, assustada.
- Esse lugar...
- O que foi?
De repente o cadeado brilhou e começou a desaparecer como uma fumaça. O portão se abria com um rangido, revelando um lugar proibido ao mundo.

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Luis Gustavo Sodré Sousa. Tecnologia do Blogger.

Sobre este Blog:

O Blog foi criado como forma de divulgação, e a história conta sobre dois adolescentes, Bonnie e Klyde, que são transferidos para a Academia Saint Louis. Lá eles se deparam com o misterioso Bosque Carmim, um lugar perigoso e repleto de magia, que aparenta chama-los cada vez mais para dentro de si.

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